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OS TITULARES DO NBA ALL-STAR GAME 2021 AO DETALHE

 

Créditos: NBA


A NBA revelou na semana passada aqueles que serão os titulares do All-Star Game deste ano, a realizar-se no dia 7 de março. É aqui que os melhores jogadores da melhor liga do mundo jogam entre si, numa disputa que irá certamente levar os fãs a fazer pipocas antes do encontro.

As votações foram realizadas por jogadores ativos da NBA, um grupo muito seletivo de jornalistas e por fãs. Estes últimos possuem 50% do voto, tendo então sido os jogadores mais votados (na Conferência Oeste) LeBron James com 5,922,554 votos de fãs e (na Conferência Este) Kevin Durant com 5,567,106 votos de fãs, o que significa que ambos são os capitães das suas equipas e poderão escolher os seus 4 colegas de equipa num estilo de Draft (4 de março) onde irão fazer as suas escolhas alternadamente. O lote de jogadores titulares pelos quais irão lutar consiste em Kawhi Leonard, Stephen Curry, Luka Doncic, Kyrie Irving, Nikola Jokic, Bradley Beal, Joel Embiid e Giannis Antetokounmpo. De seguida irão escolher o seu banco, no entanto ainda não foram revelados os restantes All-Stars.

No entanto, visto que sabemos quais serão os titulares, porque não fazer uma análise a cada um deles?




LeBron James (Los Angeles Lakers): 17x All-Star

Créditos: Tampa Bay Times

Aos 36 anos de idade e na sua 18ª época, LeBron James continua a ser a cara da NBA. Arrecadou o seu 4º campeonato e 4º MVP das Finais na época passada, aquela que foi a mais complicada da história da NBA devido à situação pandémica da COVID-19, e entrou nesta época a todo o gás, apesar das duras críticas que fez ao facto de ter tido muito pouco tempo de descanso entre as Finais e o início da época 2020/21. O seu arranque foi de tal forma dominador que muitos consideram LeBron ser o principal candidato para conseguir o seu 5º MVP da Época Regular (aos 36 anos de idade!), possuindo até à data como média (por jogo) 25.6 pontos em 50.2% de eficácia, 8.2 ressaltos, 7.9 assistências, 1.0 bloqueios e, por fim, uma eficácia de 36.2% da linha de 3, ou seja, quase 2% acima da média de toda a sua carreira. Neste aspeto, LeBron chegou a estar nos 41% de eficácia até ao 24º jogo da época (foram jogados 31 até agora).

No entanto, números individuais não significam nada se a equipa não estiver a vencer, LeBron sabe disso e mesmo apesar das constantes más exibições do seu melhor companheiro de equipa (Anthony Davis) esta época, bem como da lesão recente do mesmo, LeBron conseguiu liderar a sua equipa a um recorde de 22 vitórias e 9 derrotas (até à data), havendo até um período onde ganharam 10 jogos seguidos fora de casa, um novo recorde para os Los Angeles Lakers. Por falar em recordes, LeBron chegou recentemente à marca de 35,000 pontos na sua carreira, estando cada vez mais perto do 2º classificado Karl Malone (36,928) e do líder Kareem Abdul-Jabbar (38,387). Se LeBron continuar a este nível nos próximos 3 anos sem falhar muitos jogos, irá certamente sentar-se no trono de maior marcador da história da NBA.

Ser 17 vezes All-Star corresponde ao 3º lugar deste recorde, apenas atrás de Kobe Bryant (18) e de Kareem Abdul-Jabbar (19), ficando assim claro que LeBron pretende esta distinção, no entanto, é certo que aquilo que mais procura nesta fase da sua carreira é o seu 5º campeonato e o capitão da equipa adversária não lhe irá facilitar a vida caso se encontrem nas Finais.



Kevin Durant (Brooklyn Nets): 11x All-Star

Créditos: CBS Sports

Depois de sofrer uma lesão grave no tendão de Aquiles nas Finais de 2019 que o afastou daquele que poderia ter sido o seu 3º campeonato quando ainda jogava pelos Golden State Warriors, Kevin Durant juntou-se a Kyrie Irving nos Brooklyn Nets, no entanto, face à lesão, teve forçadamente de perder o seu primeiro ano de contrato para recuperar da lesão. Esteve um ano de fora, um ano que fez com que os adeptos do desporto duvidassem se o mesmo Kevin Durant que os deixou iria voltar. Não era brincadeira, "KD" era considerado o 2º melhor jogador da liga, por alguns até já havia superado LeBron James, porém, no mundo do basquetebol, a pior lesão que um atleta pode ter é uma rotura no tendão de Aquiles. Depois de uma lesão deste tipo, muitos jogadores não voltaram a jogar tão bem como antes jogavam, alguns até se reformaram e apenas dois é que voltaram à sua forma anterior. Os seus nomes? Dominique Wilkins e Kevin Durant. Temos atualmente o caso de DeMarcus Cousins, que antes da sua lesão no tendão de Aquiles era considerado o melhor poste da NBA com médias por jogo de 25 pontos, 13 ressaltos e 5 assistências, agora, possui médias por jogo de 9.6 pontos, 7.6 ressaltos e 2.4 assistências.

Isto mostra o quão incrível o regresso de Kevin Durant é. Recuperou o seu estatuto de 2º melhor jogador da liga e está agora a jogar ainda melhor do que estava na época na qual se lesionou, com médias por jogo de 29.0 pontos com 52.4% de eficácia, 7.3 ressaltos, 5.3 assistências e 1.4 bloqueios, bem como a média mais alta da sua carreira em eficácia da linha de 3 com 43.4%.

Com a recente aquisição de James Harden, Os Brooklyn Nets tornaram-se na mais talentosa a nível individual e, embora hajam ainda muitos problemas defensivos a resolver, são um dos principais candidatos ao título, a par dos Clippers e dos Lakers.

Possuem até à data 19 vitórias e 12 derrotas, o que corresponde ao 2º lugar da Conferência Este, no entanto, Kevin Durant apenas jogou em 19 desses jogos, o que torna possível que os seus números estejam inflacionados pelo facto de ter jogado muito menos do que, por exemplo, LeBron James. O contributo de Durant para as vitórias da equipa é real, porém nem sempre está presente, seja por pequenas lesões ou, tal como já lhe aconteceu, resultados inconclusivos no teste para a COVID-19 que o impossibilite de jogar durante uma semana.

Apesar disto, nos dias em que Durant jogou mostrou ser merecedor de ser o capitão da sua equipa no All-Star Game, como os números o comprovam.



Luka Doncic (Dallas Mavericks): 2x All-Star

Créditos: The Smoking Cuban

Depois de uma brilhante época como Rookie, Luka Doncic mostrou ser indiscutivelmente o melhor jogador do Draft de 2018. Tem vindo a crescer ano após ano, arrecadando agora pela 2ª vez na sua ainda curta carreira de 3 épocas um lugar no All-Star Game.

Muitos jornalistas americanos duvidaram das capacidades de Luka para se adaptar à melhor liga do mundo, sendo ele um atleta esloveno que apenas havia jogado na Europa. No entanto, mais uma vez, está aqui a prova de que este jovem é, de facto, o futuro da NBA assim que LeBron James e Kevin Durant se retirarem do desporto.

Nesta época, a expectativa era que Doncic lutasse pelo título de MVP da Época Regular, no entanto, nos primeiros 28 jogos que realizou esta época, o número 77 dos Dallas Mavericks mostrou muitos problemas no que diz respeito à eficácia. Apesar das médias por jogo absurdamente elevadas (29.1 pontos, 8.6 ressaltos, 9.4 assistências e 1.0 roubo de bola), Luka é atualmente o 3º jogador com maior média de perdas de bola por jogo com 4.2, e possui até à data uma percentagem de eficácia da linha de 3 de apenas 33.5%, havendo até uma fase nos primeiros 14 jogos onde lançou 27.8%. É de lembrar que o jogador tenta 7.2 triplos por jogo, o que torna estas percentagens ainda mais preocupantes.

Nos últimos jogos, Luka tem vindo a melhorar na eficácia, e o próprio admite que não está a ter uma época muito positiva tendo em conta as suas expectativas e a expectativa do público. A sua humildade para admitir os erros apesar dos números é de louvar, pois reconhece que o facto da equipa não estar a ter uma época positiva (13 vitórias e 15 derrotas) se deve muito às suas dificuldades. É esta a mentalidade de um vencedor, ainda vamos ouvir falar muitas vezes deste menino.



Stephen Curry (Golden State Warriors): 7x All-Star

Créditos: CBS Sports

Depois de uma época na qual esteve muitas vezes lesionado, Stephen Curry encarou este ano na esperança de ter o seu parceiro Klay Thompson recuperado da lesão no joelho que sofreu nas Finais de 2019 e o afastou da competição durante 1 ano, e poder assim tentar chegar às Finais, no entanto, este voltou a lesionar-se gravemente e falhará também esta época, deixando Curry sozinho com um plantel repleto de jovens e de jogadores pouco habilidosos.

Poucos acreditavam que Steph conseguisse carregar esta equipa às costas pois consideravam que este estava demasiado habituado a ter estrelas à sua volta, no entanto, apesar de um arranque pouco positivo, Curry colocou os Warriors (para já), no 8º lugar da Conferência Oeste, lugar este que assegura um lugar nos Playoffs. Sim, Steph pegou numa equipa com pouco talento e colocou-a na disputa pelos Playoffs, algo que poucos jogadores têm capacidade para fazer.

Com médias por jogo de 29.9 pontos, 5.4 ressaltos, 6.2 assistências e 1.2 roubos de bola, era de esperar que dado ao facto de ser agora o único excelente jogador da equipa e consequentemente aquele que mais vezes lança a bola, as suas percentagens de eficácia fossem baixar. No entanto, baixaram apenas cerca de 3%, com 48.6% de conversão de lançamentos e 42.3% de conversão da linha de 3 (como seria de esperar vindo de Stephen Curry).

Tem sido uma época para calar todos aqueles que duvidaram das suas capacidades, havendo até uma possibilidade de ser o MVP da Época Regular, dependendo do resultado da equipa no final da época.



Kyrie Irving (Brooklyn Nets): 7x All-Star

Créditos: Brooklyn Paper

Kyrie Irving colocou os Nets nos Playoffs de 2020 apesar da ausência de Kevin Durant e de alguns problemas com os seus colegas de equipa, no entanto, depois da paragem forçada da época devido à pandemia e o início do movimento Black Lives Matter, o jogador recusou-se a voltar à equipa para atacar o campeonato assim que a época retomou. Kyrie achou incorreto jogar enquanto o movimento anti-racista estivesse a decorrer, e, independentemente da polémica que gerou esta decisão, ninguém o censura, pois os Direitos Humanos estão acima de tudo.

Já nesta época e com Kevin Durant de volta, muitos duvidaram se os dois jogadores iriam ter uma boa relação dentro da quadra. Pois bem, a presença de ambos no All-Star Game responde a essa dúvida. De facto, Kyrie continuou a mostrar aquilo que sabe, tendo até melhorado na sua eficácia agora que não tem de ser apenas ele a lançar a bola na maioria das vezes (52.5% de conversão e 40.9% da linha de 3). Com médias por jogo de 27.7 pontos, 4.7 ressaltos e 5.7 assistências, o base dos Nets mostrou que apesar da chegada de James Harden, continua a ser um dos jogadores mais desequilibradores da liga, com a ajuda da sua incrível capacidade de drible diferenciada. Resta apenas saber se continuará a este nível durante o resto da época, e também se continuará a evitar polémicas com as restantes estrelas da equipa, algo que não aconteceu nos Boston Celtics e nos Cleveland Cavaliers.



Giannis Antetokounmpo (Milwaukee Bucks): 5x All-Star

Créditos: Lance Livre

Giannis Antetokounmpo foi no ano passado o protagonista de uma das épocas mais históricas de sempre por parte de um jogador. Foi MVP da Época Regular pela 2ª vez consecutiva e ganhou o prémio de Melhor Jogador Defensivo do Ano, tornando-se apenas no 3º jogador da história a ganhar o MVP e o prémio defensivo na mesma época, juntando-se a nomes como Michael Jordan e Hakeem Olajuwon.

Porém, nos Playoffs, Giannis tem sido muito abaixo daquilo que nos tem habituado na Época Regular, isto porque o jovem de 25 anos ainda não conseguiu desenvolver um lançamento de meia distância fiável e um lançamento de 3 minimamente consistente. O seu jogo é, portanto, previsível nos Playoffs, no entanto não o impede de ser dominador na Época Regular.

Nesta época Giannis não tem estado ao nível dos últimos anos, não havendo qualquer tipo de real possibilidade de ganhar o seu 3º MVP seguido. Por outro lado, os seus números continuam bastante dominadores e merecedores de um lugar no All-Star Game, com médias por jogo de 28.4 pontos em 55.1% de eficácia, 11.9 ressaltos, 5.9 assistências, 1.3 roubos de bola e 1.3 bloqueios. Esta descida nos seus números deve-se ao facto da equipa possuir agora mais talento, evidenciado pela aquisição de Jrue Holiday, porém as vitórias não têm aparecido como na época transata, possuindo até à data 18 vitórias e 13 derrotas, o que equivale ao 3º lugar da Conferência Este, atrás dos Philadelphia 76ers (1º) e dos Brooklyn Nets (2º).



Joel Embiid (Philadelphia 76ers): 4x All-Star

Créditos: HoopsHype

Os 76ers têm sido a surpresa da temporada. Após a contratação de Doc Rivers, um dos treinadores de maior nome no desporto, a equipa parece ter dado uma volta de 180º e tornaram-se em um sério candidato a chegar longe nos Playoffs.

É certo que o treinador tem influência, no entanto foi a capacidade de Joel Embiid em manter-se apto fisicamente que fez a diferença. Durante anos, o jovem poste teve sempre problemas com lesões. Todos sabem que é um jogador capaz de ser dos melhores de sempre quando está em forma, no entanto raramente jogou muito mais do que meia época apesar de ter apenas 26 anos de idade.

Parece que finalmente esses problemas foram colocados de lado, e, pela primeira vez na sua carreira, Joel Embiid é visto como um dos principais candidatos a ganhar o prémio de MVP da Época Regular. As suas médias por jogo são de 30.3 pontos com 53.6% de eficácia (a mas alta da carreira), 11.3 ressaltos, 3.1 assistências, 1.3 roubos de bola e 1.4 bloqueios. Embiid baixou também a quantidade de triplos que tenta por jogo, aumentando assim a sua eficácia da linha de 3 para 39.7%, também a mais alta da carreira.

Ao mesmo tempo que o poste dos 76ers regista estes números incríveis, a equipa tem vencido bastantes jogos. Com 20 vitórias e 11 derrotas até à data, os 76ers encontram-se inesperadamente no 1º lugar da Conferência Este, sem mostrar grandes indícios de que vão abrandar.

Embiid poderia facilmente ter sido um dos capitães de equipa do All-Star Game, se não houvesse Kevin Durant e LeBron James.




Nikola Jokic (Denver Nuggets): 3x All-Star

Créditos: The Denver Post

Jokic sempre foi um jogador que passa despercebido. Desde o início da sua carreira que tem vindo a crescer ano após ano e agora é um dos 10 melhores jogadores da NBA. É pouco interventivo e nunca faz capas de jornais, simplesmente deixa o seu jogo falar por si. A realidade é que os números aparecem e não são nada convencionais: médias por jogo de 26.6 pontos com 56.4% de eficácia, 11.1 ressaltos, 8.5 assistências (sim, ele é um poste) e 1.7 roubos de bola. Possui também uma eficácia de 40.4% da linha de 3, provando assim que é bastante fiável no lançamento exterior.

Um adepto da NBA que esteja habituado aos postes do século XX ou até mesmo aos postes dos primeiros 15 anos do século XXI, se tirar um pouco do seu dia para ver o jogo de Jokic irá ver algo que nunca imaginou ver. Para os mais curiosos, a posição de Jokic quando ainda jogava na Europa era base, desenvolvendo assim bastante a sua capacidade de visão de jogo. Não é por acaso que muitas vezes o vemos fazer 12 ou 13 assistências, é o único poste da NBA capaz de distribuir a bola melhor que muitos bases, e ainda conseguir lançar triplos por cima de qualquer defesa devido à sua altura.

Quanto à equipa, os Nuggets encontram-se no 7º lugar da Conferência Oeste com 16 vitórias e 14 derrotas, certamente uma desilusão dado ao facto de terem chegado à Final da Conferência Oeste nos Playoffs de 2020, eliminando os Clippers pelo caminho, porém a época é longa e é de esperar que melhorem no futuro, apesar dos números de Jokic não estarem até à data a traduzir-se em vitórias.

Jokic é o melhor poste da NBA a par de Joel Embiid, ambos com estilos de jogo diferentes mas igualmente dominadores. Será um prazer ver os dois jogar no All-Star Game.




Kawhi Leonard (Los Angeles Clippers): 5x All-Star

Créditos: ABC7

À procura de se redimir da vergonhosa derrota para os Nuggets nos Playoffs da época passada, Kawhi Leonard mentalizou-se, com a ajuda do novo treinador Tyronn Lue, de que não pode continuar a jogar uma vez a cada dois jogos, sendo ele a principal estrela da equipa. Deste modo consegue construir química com a equipa e impedir que alguns jogadores pensem que Kawhi tem um tratamento especial dentro da equipa, como aconteceu na época passada.

Está neste momento com médias por jogo de 26.9 pontos com 50.6% de eficácia, 6.1 ressaltos, 4.9 assistências e 1.7 roubos de bola, bem como uma percentagem de 38.9% da linha de 3. A sua equipa encontra-se no 3º lugar da Conferência Oeste com 22 vitórias e 10 derrotas, o que significa que está sem dúvida determinado em lutar pelo título. O foco tem estado mais em Brooklyn do que nos Clippers, portanto pode ser que desta vez sem a pressão do mundo em cima seja possível chegar até às Finais.





Bradley Beal (Washington Wizards): 3x All-Star

Créditos: The Undefeated

A partir do momento que John Wall sofreu uma lesão grave que o afastou dos Washington Wizards durante 2 anos, Bradley Beal aproveitou a oportunidade para mostrar que é um jogador muito superior quando é a 1ª opção da equipa para lançar a bola. Tem vindo a demonstrar ser um excelente marcador e acabaram por ser as suas exibições fora de série que levaram os Wizards a trocar John Wall por Russell Westbrook, com receio de que estivessem a pagar demasiado a um jogador que provavelmente nunca mais voltaria a ser o mesmo.

Nesta época Bradley Beal tem médias por jogo de 32.9 pontos (a mais alta da NBA esta época) com 47.8% de eficácia, 5.2 ressaltos, 4.6 assistências e 1.4 roubos de bola. É um perigo constante para a equipa adversária, marcando pontos de todas as maneiras e feitios, apesar de estar apenas a converter 33.3% dos seus triplos, isto porque a equipa depende imenso dele. Todas as equipas sabem que os Wizards apenas jogam para Beal, no entanto este consegue sempre arranjar maneira de escapar à defesa e marcar mais um cesto para a sua equipa.

Ora, devido a esta dependência, é de esperar que os Wizards não consigam vencer muitos jogos apesar dos números astronómicos de Beal. Encontram-se neste momento com 10 vitórias e 17 derrotas, no 13º lugar da Conferência Este, porém, seria um insulto não colocar a estrela nos Wizards como titular no All-Star Game. Conseguirá Beal levar a sua equipa aos Playoffs?





Escrito por: Miguel Pires

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